Além da qualidade d’água, para manter a saúde e o bem estar dos ocupantes é essencial a qualidade do ar interior 
A qualidade do ar interior (QAI) tem-se tornado um tema ambiental de grande relevância. O número de queixas relacionadas tem crescido nos últimos anos com o aumento da densidade de edifícios, o crescente uso de materiais sintéticos, e as medidas de conservação da energia que reduzem a quantidade de ar exterior fornecido. Os equipamentos dos edifícios modernos (por exemplo, fotocopiadoras, impressoras laser, computadores), produtos de limpeza, e a poluição do ar exterior, também podem aumentar os níveis de contaminação do ar interior. As reações a estes agentes podem conduzir ao fenômeno conhecido como Síndroma do Edifício Doente (SED).
A qualidade qualidade do ar interior pode ser definida como a natureza do ar que afeta a saúde e o bem estar dos ocupantes de um determinado espaço fechado. Nela, engloba-se a existência de poluentes, o nível de conforto e a percepção que cada utilizador tem da qualidade  do ar que se respira.
Fatores que afetam a qualidade do ar interior
Os fatores que influenciam a qualidade do ar interior têm origem da emissão de poluentes no interior dos edifícios, pela infiltração de poluentes do ar exterior e ainda pela acumulação de poluentes no interior dos edifícios devido a ventilação deficiente e a baixa renovação de ar. Alguns desses fatores e fontes estão listados abaixo.
  • Temperatura e valores extremos de umidade: Colocação imprópria dos dispositivos de medição (termostatos), deficiente controle de umidade, incapacidade do edifício de compensar extremos climáticos, número de equipamentos instalados e densidade de ocupação;
  • Dióxido de Carbono: Número de pessoas queima de combustíveis fósseis (gás, aquecedores…);
  • Monóxido de Carbono: Emissões de veículos (garagens, entrada de ar…), combustão, fumo de tabaco;
  • Formaldeído: Madeira prensada, contraplacado não selado, isolamento de espuma de ureia – formaldeído, tecidos, cola. carpetes, mobiliário, papel químico;
  • Partículas: Fumo, entradas de ar papel, isolamento de tubagens, resíduos de água, carpetes, filtros de HVAC, limpezas;
  • Compostos Orgânicos Voláteis (COV): Fotocopiadoras e impressoras, computadores, carpetes, mobiliários, produtos de limpeza, fumo, tintas, adesivos, calefetagem, perfumes, laca, solventes;
  • Ventilação inadequada (ar exterior insuficiente, deficiente circulação): Medidas de poupança de energia e manutenção, má concepção de projeto do sistema de HVAC, operação deficiente de funcionamento, alteração do sistema de funcionamento do HVAC pelos ocupantes, concepção desajustada dos espaços em avaliação;
  • Matéria microbiana: Água estagnada em sistemas de HVAC, materiais molhados e úmidos, desumidificadores, condensadores das torres de arrefecimento, torres de refrigeração.
Poluentes x Efeitos na saúde
São muitos os efeitos na saúde humana decorrente dos poluentes presentes no ar interior. Estes podem ser divididos em: efeito incomodativos, onde englobam odores desagradáveis, reações de irritações nos olhos, nariz garganta e boca; efeitos agudos, ou seja, imediatos; efeitos prolongados, englobando reações alérgicas ou infecciosas e até mesmo câncer de pulmão.
Segundo a ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers) a qualidade do ar pode ser aceitável se no ar interior não se verificam concentrações nocivas de contaminantes; ou se uma maioria substancial (mais que 80%) das pessoas expostas a um determinado interior não apresenta desagrado em relação as condições do ar interior.
Medidas que ajudam a melhorar a qualidade do ar interior
Exitem medidas simples e, com pouco ou sem custo, que conferem uma melhora na qualidade do ar interior das edificações, sendo elas:
  • Controle das fontes de poluição – Normalmente, a maneira mais eficaz para melhorar o ar interior é eliminar fontes individuais ou reduzir suas emissões;
  • Ventilação – Aumentar o número de renovações de ar dentro do ambiente ajuda a reduzir os poluentes. Abra as janelas e portas para garantir uma ventilação natural.
  • Substitua regularmente os filtros – Aquecedores e condicionadores de ar centrais possuem filtros para poeira e outros poluentes no ar;
  • Controle de umidade – Umidade pode afetar concentrações de alguns poluentes do ar interior, provocando condensações e consequentemente mofos e bolores. Mantenha a umidade interna entre 30% e 50%.
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